“Retratos do Rock” conta a trajetória de grandes ícones da música
- gestao659
- 11 de ago.
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Atualizado: 4 de set.
Exposição de grafite celebra o Mês do Rock e reúne os principais nomes do estilo

Entre os dias 10 e 25 de julho, o Edifício Central Park, na Avenida Paulista, recebeu a exposição gratuita de grafites com o tema “Retratos do Rock”. Em comemoração ao Mês do Rock, a mostra reuniu telas inspiradas nas músicas e nas carreiras de grandes artistas como Chorão, The Beatles, Rita Lee, Elvis Presley e André Matos. As obras utilizam das cores, traços e texturas para representar a energia e a força da música.
A exposição uniu a arte urbana e o gênero musical, valorizando ambas representações culturais, muitas vezes esquecidas ou esnobadas pela sociedade. Crítica social, liberdade de expressão, resistência e o impacto cultural e afetivo são símbolos presentes nessas formas de arte.
O impacto do rock
O rock teve origem nos Estados Unidos, no final da década de 40 e início de 50 e, desde então, é utilizado como um agente de mudança e forma de expressão. Com influência do Rhythms and Blues (R&B), o “Rei do Rock”, Elvis Presley, tornou esse estilo musical cada vez mais popular entre os jovens. Em 1960, o gênero recebeu forte influência britânica e moldou a cultura jovem da época. Nesse mesmo período, também foi um meio de expressão da contracultura e da luta pelos direitos civis.
Durante o passar das décadas, o rock passou por inúmeras influências e foi dividido em subgêneros. A partir dos anos 2000, o estilo perdeu sua popularidade e gêneros como o indie, que repudiavam a cultura comercial, conquistaram maior atenção do público. No Brasil, o estilo ganhou força nos anos 60, com o movimento da Jovem Guarda e Tropicália. Em 1980, o rock revelou novos nomes como Legião Urbana, Titãs e Sepultura.
Os ícones brasileiros do rock
Nomes como Chorão, Rita Lee e André Matos são alguns dos brasileiros homenageados na exposição. A “Rainha do Rock Brasileiro”, Rita Lee, ficou conhecida por moldar e transformar a música brasileira, por meio da mistura do rock com pop, funk, bossa nova e música eletrônica. As letras de suas canções provocavam a sociedade, abordando temas polêmicos através do humor e perspicácia.
A banda Charlie Brown Jr., especialmente o vocalista Chorão, também foi representante desse estilo. Misturando o punk rock, rap, reggae e skate punk, a banda utilizava as letras como forma de criticar a sociedade e retratar os sentimentos de uma geração, popularizando o ritmo pelo país.
Por Isabela Slussarek



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