Cine na Praça: O cinema como ferramenta de construção social
- gestao659
- 10 de jul
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Atualizado: 4 de set
Iniciativa levará sessões gratuitas para Mogi das Cruzes e impactará no desenvolvimento cultural e social da comunidade

Entre os meses de agosto e setembro, o projeto Cine na Praça chega à cidade de Mogi das Cruzes, em São Paulo. Todas as sextas e sábados serão exibidos diferentes filmes nas regiões da cidade. A iniciativa também incentiva a participação da população em oficinas sobre audiovisual, com foco na introdução a técnicas de produção de vídeo, som e linguagem cinematográfica. A oficina possibilita uma maior inserção dos jovens nesse mercado e contribui com o avanço e a valorização do cinema brasileiro.
O coordenador de produção do projeto, Thiago Catelani, disse que “o ‘Cine na Praça' é um projeto que visa democratizar o acesso ao cinema, sendo totalmente gratuito. Com programação diversificada, é voltado à população em geral.” O cinema desempenha um papel importante na formação social, sendo um meio de comunicação e de reflexão para a sociedade. Essa área contribui com a construção de identidade e do pensamento crítico sobre os problemas enfrentados pela sociedade e, como consequência, forma um mundo mais engajado em pautas relevantes para o desenvolvimento social.
A democratização do cinema garante o acesso à cultura e à expressão artística entre a sociedade. Através dessa iniciativa, mais pessoas podem refletir e debater sobre diversos aspectos, enriquecer seu repertório cultural, que muitas vezes não recebe devida atenção, e se conscientizar sobre seus deveres e direitos como cidadãos. A infraestrutura e acessibilidade, o preço dos ingressos e a falta de representatividade social nos filmes são fatores que impactam no consumo da cultura pela sociedade. As expressões culturais são essenciais para a formação da identidade, dos relacionamentos e do desenvolvimento humano.
Na cidade de Mogi, existe apenas um cinema para toda a população, com sete salas de exibição. O projeto busca levar essas sessões para bairros que não possuem acesso à esse cinema, seja pela dificuldade de locomoção ou por outros fatores que dificultam esse consumo de entretenimento.
Por Isabela Slussarek



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