“Avenida Paulista: O Que Ela Revela Sobre Nós?” - As memórias ligadas ao coração de São Paulo

Workshop gratuito promove imersão afetiva em um dos marcos da cidade

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O projeto “Jornada do Patrimônio” insere na programação o workshop “Avenida Paulista: O Que Ela Revela Sobre Nós?”, no dia 17 de agosto. O projeto acontecerá na Unibes Cultural, em São Paulo, e contará com a participação de Carlos Fadon Vicente, artista visual e fotógrafo, e da historiadora Maria Luiza Tucci Carneiro. 

A partir da pergunta “O que a Paulista revela sobre nós?”, os participantes devem relembrar as memórias afetivas, por meio da observação de imagens e trechos do livro “Avenida Paulista: Fotografias 1983-2015”, que revelam diferentes fases e ângulos do local. O público é instigado a criar um registro poético, visual ou textual que represente sua relação com a cidade. 

A avenida mais famosa de São Paulo

A Avenida Paulista foi criada em 1891, com o objetivo de expandir a cidade para além da região central. Nessa época, a região era marcada pela presença de chácaras e passagem de boiadas, com a concentração de agricultores, fazendeiros e famílias de elite. Foi durante a década de 50 que o processo de modernização ganhou força na Avenida. Os prédios comerciais, que se alocaram nos antigos lotes das mansões e os principais monumentos, como o Conjunto Nacional e o MASP, trouxeram mais vida para a região.

Hoje em dia, a Paulista é um dos maiores pontos turísticos da cidade e atrai não só turistas, mas também a população de São Paulo. A extensão de 2,5 km é marcada pela presença de comércios, lazer, cultura e diversão. A Avenida engloba as mais diversas atividades, formas de expressão e eventos para todos os públicos. 

Em 2016, a Prefeitura de São Paulo decretou que a Paulista fechasse para carros aos feriados e aos domingos, o que atraiu mais pessoas para a região. O projeto integrou o espaço urbano com a arquitetura, espaços de lazer e convivência. Artistas independentes, esculturas e obras de arte são os principais pontos que fazem a Avenida Paulista ser cheio de cultura.

Por Isabela Slussarek